sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cubos que educam em círculos normativos.

Analisar momentos artísticos da arte pernambucana no século XX é um exercício de abalos sísmicos. O terremoto está em um campo de arte que sofreu muitas influências de uma elegante europa civilizada que ecouo seus tremores além do oceano atlântico. Terra de homens formados por uma tradição de aristocratas açúcareiros, Pernambuco lança para o mundo pintores modernos que extrapolam seus meios familiares de regras e almofadinhas. A década de trinta do século XX em Recife, é uma década excencial para esboçar uma reflexão sobre o sistema de artes plásticas que vinha se formando em Pernambuco, pois a ancia do governo em trazer seus filhos civilizados, que foram para europa e fizeram suas semanas de arte moderna, constrói uma corrida para desenvolver espaços de formento das artes, numa empreitada em nome da civilização, do progresso e do desenvolvimento.
No fim dos anos de 1920 Pernambuco recria seu Museu de Arte e História Antiga com o intuito de promover a boa arte em um espaço civilizado simbolo da cultura burguesa européia, ou seja, o Museu. Espaço formados por quadrados, ou melhor, cubos brancos, o Museu vinha para oficializar a preocupação do Estado de Pernambuco em estar diretamente em contato com a produção, exposição e guardas das bela artes da região. Mas o exercício da elaboração deste esbaço precedia o ato de estimular e sensibilizar parte da sociedade para se interessar por artes plásticas. Com isso a criação de Salões de Belas Artes, certames oficiais que concediam prêmios aos artistas que se enquadravam nas normas, estava dentro de um projeto de contrução de uma tradição artistica pauta em um história da arte pernambucana com origem, tradição e modernização.

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